Saiba qual escolher na hora de subir no altar
O grande dia se aproxima e tem tanta coisa para definir! Mas há um item que precisa de uma atenção especial e que só a noiva pode escolher: o buquê. É um detalhe que faz toda a diferença quando ela entra na igreja e caminha em direção ao futuro marido. Não basta ter um vestido maravilhoso e errar na hora de escolher o arranjo de flores que vai completar o visual de tirar o fôlego. Há vários tipos de buquê e vamos agora saber um pouco de cada um deles para que noiva possa escolher o que mais combina com a personalidade e o estilo dela.
BUQUÊ CLÁSSICO
É aquele redondo, em formato de bola – um dos tipos de buquê preferidos pelas noivas. Queridinho principalmente entre as brasileiras, ele pode ser usado tanto em cerimônias realizadas durante o dia quanto à noite. Ele costuma ser feito com flores mais tradicionais como tulipa ou orquídea branca e rosa spray. Uma combinação bem comum é aquela com flores pequeninas no centro – conhecidas como chuveirinho – com flores maiores ao redor.
Se você optar por esse estilo, a dica é apostar em um buquê que seja pequeno ou médio, mais discreto, caso o vestido tenha muitos detalhes e chame bastante a atenção. Mas se for um vestido simples, vale entrar com um buquê maior, com mais flores.
BUQUÊ CASCATA
Esse é um dos tipos de buquê que impressiona. Grande e chique, ele também é conhecido como cacho de uva e chama a atenção pelo formato. Justamente por isso, ele não dá certo com qualquer vestido – aqueles com muito brilho e bordados podem não ficar harmoniosos com esse tipo de arranjo. Uma das combinações ideais é com vestidos de corte clássico, com cauda e véu longo.
Outro detalhe é que esse buquê combina muito com casamentos realizados à noite e com noivas que são mais altas. Se você é baixinha, ele pode roubar a cena no seu grande dia!
BUQUÊ ASSIMÉTRICO
Assimétrico, desconstruído, soltinho… esse é um dos tipos de buquê preferidos pelas noivas modernas, que querem um casamento nada convencional! A ideia do arranjo é usar diferentes tipos de flores, que são colocadas de forma bagunçada de propósito. É como se elas tivessem sido colhidas no jardim pouco antes da noiva entrar na igreja. As folhagens são muito bem-vindas nesse modelo, para deixar o conjunto mais rústico e irregular. É um verdadeiro mix de folhas com algumas flores de tamanhos, cores e formas diferentes, para dar um contraste charmoso.
Por ter um estilo mais despojado, combina mais com casamentos realizados no campo ou na praia. A melhor parte é que dá certo para qualquer vestido e noiva, não importa a altura. Só é preciso ficar atenta ao tamanho do buquê: as mais altas podem ter arranjos maiores e as baixinhas, menores.
MIX DE FLORES OU FLOR ÚNICA?
Misturar flores de espécies diferentes está super na moda. Rico em cores, esse é um dos tipos de buquê mais alegres e que mais esbanjam vida! Dá para abusar da variedade incrível que temos na nossa flora e colocar, no mesmo arranjo, diferentes espécies de rosas, orquídeas e cravos. Com certeza será um buquê personalizado e especial.
Mas não dá para negar que um buquê de flor única também encanta pela simplicidade e elegância. Mulheres de personalidade muito marcante optam por esse tipo de arranjo, já que querem fugir do senso comum. Flores como peônias e tulipas são as mais procuradas pelas noivas aqui na FP Ateliê. O motivo, além da beleza inquestionável, é que elas fogem do comum, pois sua produção é difícil e, por isso, são encontradas no Brasil apenas em determinadas épocas do ano.
BUQUÊ TROPICAL
De todos os tipos de buquê que existem, esse é o que mais foge do tradicional. Aqui, o diferencial não está só no estilo do arranjo, mas na escolha de flores e plantas que não costumam aparecer em casamentos. Espécies tropicais como crista de galo e cymbidium são abundantes no Brasil e as preferidas neste tipo de buquê. São flores lindíssimas, nada convencionais em casamentos, que vão dar um brilho especial para esse momento tão especial.
AGORA É SÓ ESCOLHER!
Não importa qual o estilo da noiva. O importante é que ela escolha, dentro dos vários tipos de buquê, o que tenha a ver com a personalidade dela, para que todo o conjunto fique harmonioso e inesquecível! Esses são pequenos detalhes que podem fazer toda a diferença no grande dia, para que a noiva continue sendo a protagonista da festa e não seja ofuscada por um acessório que está ali para realçar a beleza desse momento. Afinal, que mulher não sonha com o buquê perfeito, o dia perfeito… e isso é possível de realizar! Nós, da FP ATELIÊ, podemos ajudar você nessa escolha.
E COMO É QUE SE SEGURA UM BUQUÊ?
Não adianta nada ter um buquê lindo, perfeito, e segurá-lo como se fosse uma tocha olímpica, um pirulito, um sorvete – há algumas que carregam como se fosse uma espada! Não, não! Tem que entrar com elegância, com o acessório bem posicionado para não tirar o brilho desse momento. Não existe uma regra, mas há posições que podem favorecer a caminhada e o visual da noiva na hora de entrar na igreja e de tirar fotos. E agora vamos te ensinar um truque que vai evitar que você cometa uma gafe.
Com a coluna alinhada, ombros relaxados, segure o buquê com a mão direita, pelo meio da haste, na altura da cintura. Aí posicione o seu pulso no ossinho do quadril. Mas cuidado para não esticar o cotovelo para fora – você corre o risco de ficar parecendo uma asa de xícara. Segure com leveza e, apesar de ser difícil conseguir isso num momento tão tenso, tente fazer com naturalidade. Vale ensaiar um pouco antes para ir se acostumando ao movimento e arrasar na hora H. Você vai ver que em pouco tempo já terá pegado o jeito! O segredo de tudo é tranquilidade.
MAS COMO SURGIU ESSA HISTÓRIA DE BUQUÊ?
Há várias teorias para explicar quando essa tradição começou. Uma delas remete à Grécia Antiga, quando as noivas costumavam oferecer flores à noiva de Zeus, Hera, como uma forma de homenagem. Outra explicação, também na Grécia Antiga, seria que as noivas costumavam carregar ramos, ervas e alho para atrair boas vibrações, afastar os espíritos ruins e o chamado “mau olhado” das solteironas que não conseguiam se casar e assim garantir uma relação com bons frutos. Já há quem diga que tudo começou na Idade Média, quando as noivas caminhavam a pé para a igreja e passavam pela multidão, nas ruas. As pessoas costumavam jogar para elas ervas e temperos para dar sorte. A noiva ia recolhendo tudo pelo caminho e chegava ao altar com um buquê nas mãos.
